Seguiu ontem (04) a tendência de cotações em campo misto para o mercado de suínos. De acordo com análise do Cepea/Esalq, entre o encerramento de abril e o início de maio, os valores do suíno vivo tiveram comportamentos distintos dentre regiões acompanhadas pelo órgão. Pesquisadores da entidade apontam que a alta está atrelada a um discreto aquecimento na demanda pelo animal por parte da indústria.
“Já os valores da carne negociada no mercado atacadista da Grande São Paulo caíram no mesmo período, uma vez que, com o baixo poder de compra da população brasileira nessa época do mês, agentes do setor acabam reajustando negativamente os valores da proteína, no intuito de elevar a liquidez e evitar a formação de estoques”, apontou o Cepea.
Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 120,00/R$ 125,00, enquanto a carcaça especial aumentou, pelo menos, 1,06%, valendo R$ 9,50/R$ 9,80 o quilo.
Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (3), houve queda de 0,48% no Rio Grande do Sul, chegando a R$ 6,23/kg, e alta de 1,02% no Paraná, alcançando R$ 5,95/kg. Ficaram estáveis os preços em Minas Gerais (R$ 6,46/kg), Santa Catarina (R$ 5,90/kg), e em São Paulo (R$ 6,73/kg).
Nesta quinta-feira (4), as principais Bolsas de Suínos do mercado independente conseguiram realizar acordo entre suinocultores e frigoríficos, após uma semana de desalinho. Os preços ficaram, boa parte, em linha com o que já vinha sendo praticado anteriormente, com expectativa de melhora na próxima semana.