O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aumentou a previsão de demanda por milho mato-grossense em 2020/21 de 32 milhões de toneladas para 32,57 milhões de toneladas. Foram feitos ajustes na expectativa de exportação – que subiu de 17,18 milhões de toneladas para 17,23 milhões de toneladas para 17,23 milhões de toneladas – e na de consumo dentro do Estado – de 11,07 milhões de toneladas para 11,59 milhões de toneladas. A perspectiva de consumo interestadual foi mantida em 3,75 milhões de toneladas.
“Do lado da demanda, as projeções de moagem seguem firmes por parte das indústrias de biocombustíveis, além disso, a ampliação da capacidade produtiva de uma das usinas impulsionou ainda mais a perspectiva de consumo do setor”, informa nota do Imea.
Com relação à oferta, a perspectiva aumentou de 32,02 milhões para 32,57 milhões de toneladas. A perspectiva de produção subiu 1,73% ante o relatório anterior, divulgado em julho, para 32,56 milhões de toneladas.
O Imea também divulgou a primeira estimativa para a temporada 2021/22. A oferta está estimada em 39,58 milhões de toneladas. O volume projetado para a produção, também em 39,58 milhões de toneladas, será recorde da série histórica do Estado se confirmado, em decorrência do aumento da área de plantio da segunda safra e do bom progresso do plantio da soja, colaborando para que o cereal seja cultivado na janela ideal.
Já a demanda ficou projetada em 39,57 milhões de toneladas, com perspectiva de aumento expressivo nas exportações ante 20/21, para um recorde de 23,78 milhões de toneladas. O instituto cita a maior produção e a valorização do dólar para explicar o avanço dos embarques. O consumo dentro do Estado ficou estimado em 12,07 milhões de toneladas e o de consumo interestadual, em 3,72 milhões de toneladas.