Completados os 10 primeiros meses do ano, apenas a carne suína continua registrando queda no volume – de quase 5% no período. Inversamente, o volume de carne de frango aumentou quase 5%, enquanto o de carne bovina é mais de um quinto superior (+20,35%). Com tais desempenhos, as carnes bovina e de frango obtêm recorde de volume para o período.
As mesmas duas carnes são as que vêm obtendo significativa valorização nos preços. E o maior ganho (+23,33%) permanece com a carne de frango. O da carne bovina se encontra pouco acima dos 17%, ao passo que o da carne suína ainda não registrou a reversão esperada, permanecendo negativo em pouco mais de 4%.
Convivendo com resultados inferiores aos de 2021 tanto no volume como no preço, a carne suína é a única a obter receita cambial (-8,67%) também menor que a do ano passado. Mas essa perda é amplamente compensada pelos aumentos de 36,57% e 51,51% das carnes de frango e bovina, impulsionadoras de uma receita cambial total perto de 30% superior à dos 10 primeiros meses do ano passado.
Por sinal, o valor ora acumulado, de US$21,864 bilhões, já supera em 10% a receita cambial total obtida pelas carnes nos doze meses de 2021, da ordem de US$10,860 bilhões.