Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, a inflação brasileira tendo como base o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) apresentou novo índice negativo em setembro que derrubou o acumulado no Período Real para variação levemente superior a 964%.
Mesmo assim, significa índice muito superior ao verificado na comercialização do suíno vivo que, embora apresentando leve evolução mensal, permanece com índices negativos no decorrer do ano e em 12 meses. Com isso, no Período Real apresentou grande defasagem em relação a inflação e, principalmente, na comparação com as matérias-primas utilizadas na alimentação do plantel, milho e farelo de soja.
Se a comercialização do Suíno tivesse acompanhado a inflação do período, o valor praticado em setembro teria alcançado R$190,00. Entretanto, ficou a apenas 70% desse valor, indicando uma realidade bem diferente da experimentada em setembro do ano passado, quando os índices de inflação, suíno e milho estavam bem próximos. No caso do suíno, a cotação média alcançou 97,6% do valor pelo estimado pelo índice do IGP-DI.
Os grandes destaques negativos continuam sendo a evolução do milho e o farelo de soja que apresentam índices de crescimento bem superiores à inflação do período real. Tivessem experimentado apenas a evolução pela inflação, a tonelada do Farelo de Soja e a saca de milho teriam sido comercializados por, respectivamente, R$1.679,00 e R$74,33. Entretanto, alcançaram valores acima desses patamares que representaram aumento de 44% no Farelo de Soja e de 28% no Milho.
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