As disponibilidades ajustadas de cevado e a disposição dos suinocultores em disputar melhores condições de comercialização resultou em forte aumento no último dia de negócios da semana passada.
O novo reajuste – 1º da semana, 2º do mês, 19º do ano – elevou o preço médio do suíno vivo para R$146,50, equivalendo a incremento significativo de 14,9% sobre o praticado na abertura do mês e de 4,6% em relação ao mesmo dia do ano passado. O acumulado em outubro e no decorrer do ano, por sua vez, apontam quedas de, respectivamente, 7,8% e 7,1% sobre os mesmos períodos de 2021.
Como o mercado de carne suína adentra o período da segunda quinzena, o consumo deve apresentar movimentação mais lenta e, com isso, os frigoríficos tendem a diminuir aquisições do suíno vivo, além da necessidade de repassar o último aumento ao varejo. A tendência aparenta ser de manutenção no curto prazo.