O dia em que a maior parte da população trabalhista e os aposentados receberam os salários, fator que poderia dar maior sustentação ao comércio de carnes no curto prazo, não trouxe maior alento e, com isso, os suinocultores absorveram nova baixa no último dia de negócios da semana passada.
O resultado da nova queda – 3ª da semana, do mês e do ano – foi um preço médio do suíno vivo que apresentou aumentos de 1,5% sobre o mesmo período de dezembro último e de 24% sobre o mesmo dia do ano passado. Entretanto, significou redução de 10% sobre o mesmo período de 2021.
Não se tem expectativa positiva no curto prazo diante dos excedentes de carne suína no comércio varejista. Por isso, os frigoríficos aguardam uma resposta mais efetiva no consumo do produto antes de maiores aquisições. Assim, aparentemente, os preços tendem no máximo à manutenção junto aos suinocultores. Isso, se não houver um crescimento nas disponibilidade de suíno vivo no mercado.