Ainda que as exportações de carne bovina tenham recuado perto de 4% no acumulado dos sete primeiros meses de 2023, a queda foi neutralizada pelo aumento de, aproximadamente, 10% da carne de frango e de mais de 13% da carne suína. Assim, o resultado global foi um incremento de volume de quase 6,5%.
Tal desempenho, porém, não se repetiu no tocante aos preços médios registrados, pois apenas a carne suína obteve incremento significativo (+9,8%), enquanto os preços da carne de frango permaneceram próximos da estabilidade (+0,6%). Pior, no entanto, continua sendo o desempenho da carne bovina, cujos preços sofreram retração superior a 18%.
O reflexo final, claro, é observado na receita cambial. Pois ainda que a da carne suína tenha aumentado quase 27,5% e a de frango mais de 10%, a queda de 21,4% da carne bovina puxou para baixo os resultados finais, que refluíram 4,7% em relação aos sete primeiros meses de 2022.
Com 43,7% do total auferido até aqui, a carne de frango continua liderando a receita cambial do setor. A da carne bovina representou participação de 41,8% e a da carne suína 12%.