A sanidade animal tem ganhado cada vez mais relevância no agro brasileiro, impulsionada pelo crescimento contínuo da pecuária e pela necessidade de proteger rebanhos contra doenças de alto impacto econômico. Enfermidades infecciosas podem comprometer o desempenho produtivo, aumentar custos operacionais e gerar perdas reprodutivas, reforçando a importância de práticas preventivas. Nesse cenário, a vacinação se consolida como uma das ferramentas mais eficientes para reduzir riscos e garantir a sustentabilidade dos sistemas pecuários.
Com o avanço da ciência, as vacinas evoluíram de formas simples de vírus inativados para tecnologias altamente refinadas, como vacinas de DNA, RNA e vetorizadas. As vacinas comerciais registradas, amplamente utilizadas em grandes sistemas de produção, são resultado dessa evolução. Elas passam por processos rigorosos, contam com eficácia comprovada e utilizam adjuvantes modernos, que ampliam a resposta imune e trazem maior segurança ao produtor.
O desenvolvimento de uma vacina registrada leva entre sete e dez anos. Durante esse período, o produto é submetido a estudos extensivos, testes de eficácia, avaliação de segurança e auditorias do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Essa rastreabilidade garante um padrão tecnológico elevado, sustentado por pesquisas científicas robustas e controle de qualidade contínuo.
“Vacinas registradas reúnem anos de pesquisa, testes e validações que asseguram qualidade e desempenho. Por isso, sempre que houver uma formulação aprovada para determinado agente, optar por ela significa tomar uma decisão mais segura e sustentada em evidências”, destaca Kairon Franz, Gerente de Produto de Suínos na Zoetis Brasil.
As vacinas autógenas, por sua vez, podem ser utilizadas em situações específicas, especialmente quando não existe uma vacina registrada disponível para determinado agente. No entanto, elas apresentam limitações importantes. São sempre inativadas, possuem menor nível tecnológico e não contam com comprovação estabelecida de proteção. Além disso, dependem fortemente do adjuvante utilizado, o que nem sempre garante uma resposta imune adequada.
Por essas razões, a recomendação técnica é clara: quando existe uma vacina registrada para determinado agente infeccioso, ela deve ser a escolha prioritária do produtor. A pergunta central que orienta essa decisão é simples — se já existe uma vacina registrada para um determinado antígeno, por que produzir uma autógena?
“Uma vacina registrada não é apenas um produto final, mas o resultado de uma série de validações científicas que incluem análises imunológicas, parâmetros de segurança e avaliações de desempenho no campo. O trabalho no VMRD é assegurar que cada uma dessas etapas gere evidências sólidas para embasar o uso da tecnologia segura pelo produtor”, destaca Sergio Aoki, Cientista da Zoetis Brasil e Pesquisador do VMRD.
A Zoetis reforça que vacinas como Flusure Pandemic, Fostera Gold®, Vivax® e Respisure One® exemplificam o alto padrão tecnológico empregado na produção de imunizantes comerciais. Com processos rigorosos, adjuvantes avançados e eficácia comprovada, essas soluções demonstram a importância de utilizar vacinas registradas para garantir proteção sólida, produtividade e bem-estar animal.
Com mais de sete décadas dedicadas à inovação em saúde animal, a Zoetis reforça seu compromisso com a produtividade sustentável e o bem-estar dos rebanhos. A empresa segue investindo em pesquisa, tecnologia e educação para apoiar produtores em decisões mais seguras e responsáveis. “Nosso foco é oferecer soluções que realmente façam diferença no campo, contribuindo para rebanhos mais saudáveis, manejo de qualidade e sistemas produtivos cada vez mais eficientes”, finaliza Kairon.



















































